quinta-feira, 30 de maio de 2013

Ontem foi incrível!
esta noite estranhei tudo. o quarto enorme, a casa enorme.
a luz que entrava no quarto novo, o silêncio novo.
hoje acordei ainda com os sonhos com caixotes e de vocês escada acima com pedaços da minha vida nos braços.
o despertador fez-me virar sobre mim mesma num salto.
era ainda cedo. fiquei mais 10 minutos na cama. a processar informação como o computador da associação, devagar e com pouca coisa de cada vez.
comecei a lembrar-me das últimas horas antes de ficar tudo escuro.
e a sentir as omoplatas e os braços, depois as pernas e os abdominais. imaginei-vos a cada um de vocês com as mesmas "dorzinhas". veio-me a imagem do Pedro a calçar as luvas para carregar a máquina de lavar roupa (o monstrinho), a Luciana de saltos a dizer que preferia subir escadas do que descer. o Né e o Pedro a montarem a estante quadrada, a Claudete a mostrar-me o lugar das coisas pela casa, ela e o João a fazerem-me a cama. o Filipe a carregar o estrado sozinho, a Filipe com a sua barriguinha de 4 meses nas escadas a perguntar-me "Amor, o que queres que eu faça?". a Lara a deixar-nos enternecidos com o seu 1º mês de vida, a Giovana a lavar toda a loiça. a Ju a carregar tudo o que via à frente porque não tinha conseguido chegar mais cedo, o Ivan transpirado a subir os 3 andares seguidos porque não se fez o cordão humano, o Celso com os carrinhos do TC (os maravilhosos carrinhos). A Clara com as compras da comida e no dia anterior a por-me a casa em caixotes até depois das 3 da manhã, a Sofia a encontar bonecas que achava serem minhas, a Lena com o varão do toldo da loja. O Caniças a ajudar a carregar e a orientar a descida do móvel vermelho, a Joana que tinha terminado as suas mudanças naquele dia e eu com a sua pizza vegetariana ainda na outra casa, à hora do jantar. a Ana a ensacar todas as coisinhas que eu já não tinha coragem nem para olhar.
faltam-me as palavras para vos conseguir transmitir o quão agradecida estou
a vossa disponibilidade, boa vontade, esforço, força, habilidade, carinho, ... são coisas que não se pagam, retribuem-se
e espero, do fundo do peito,  poder retribuir a cada um!
estarão vocês a pensar "não perdes pela demora"...
quando eu me perguntar se vocês existem, bastará sentir-me em casa!
Obrigada