Sempre me intrigaram as televisões em cafés e restaurantes...
Hoje que tomei o pequeno-almoço num, tinha a cerca de dois metros de mim um daqueles ecrãs planos com não sei quantas polegadas, e nos poucos minutos que lá estive vi que a Paula Bobone estava a mostrar a vida dela em fotografias (mas o que é que isso interessa?) e que a Teresa Guilherme iria apresentar a Casa dos Segredos 3 (esta merda ainda existe?).
Lembrei-me que há uns anos atrás, acerca da influência dos desenhos animados no desenvolvimento das crianças, ouvi uma das responsáveis pela programação infantil da RTP2 dizer que a televisão é, para muitas crianças, uma babysitter. Que muitas crianças não tinham os pais à sua espera no regresso da escola para perguntar como lhes tinha corrido o dia, para ajudá-los nos trabalhos de casa ou para conversar com eles sobre qualquer assunto. A televisão tinha, portanto, um papel importante na educação e desenvolvimento dos mais pequenos e a programação deveria ser cuidadosa e ter presente a responsabilidade do seu papel na sociedade portuguesa. Aquela ideia ficou-me na cabeça.
Se nos mais pequenos pode ter importância, nos graúdos também...
Então por que raio a programação é tão foleira?! Tenho ideia que os programas são parvos... com assuntos mesmo parvos! Depois há uma data de gente parva.... mesmo parva...
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